Na janela do meu quarto
Eu a vejo passar
Sempre tão bela como um retrato
Eu então me perco a pensar
Nomes não definem tal beleza
E nem os anjos tem forma igual
E mesmo diante de minhas incertezas
Continuo a deslumbrar o seu visual
Amor platônico, tímido e inocente
Que como um espinho arranha meu peito
Doloroso e consciente
Na janela eu sonho com o que não posso ter
Esperando a vida passar ou enlouquecer
Na janela eu sonho com o que não posso ter
Nenhum comentário:
Postar um comentário