terça-feira, 5 de outubro de 2010

janela

Na janela do meu quarto
Eu a vejo passar
Sempre tão bela como um retrato
Eu então me perco a pensar

Nomes não definem tal beleza
E nem os anjos tem forma igual
E mesmo diante de minhas incertezas
Continuo a deslumbrar o seu visual

Amor platônico, tímido e inocente
Que como um espinho arranha meu peito
Doloroso e consciente

Na janela eu sonho com o que não posso ter
Esperando a vida passar ou enlouquecer
Na janela eu sonho com o que não posso ter

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