terça-feira, 5 de outubro de 2010

O MANTO

Tão leve o som do piano!
Levando-nos a recantos ocultos de nossas mentes.
Sentindo o peso do mundo em minhas costas
Vivendo como uma folha solta do galho
As lagrimas das pessoas são salgadas
E o orvalho da manhã me deixa extasiado
Há tempos não contemplo o amanhecer
Há tempos a noite é meu manto de dor e proteção
Um dia andarei nos dois mundos que me separam
Sem medos, sem culpa, sem dor.
Mas até la, a noite cobre seu manto protetor
Sobre minha verdadeira face desnuda
Enquanto eles gritam queimem no.

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