terça-feira, 5 de outubro de 2010

tempo do tempo

Olhando o lago das memórias perdidas
Vivendo o passado, e as alegrias esquecidas
Chove de tarde nasce no verão
Cresce na primavera e aprende uma lição
Mora no outono onde vive só
Morre no inverno para retornar ao pó
Secando as lagrimas das pessoas
Esqueci de secar as minhas
E as feridas que sangravam como garoa
Eu sempre pensei no bem da rainha
Anjo vingativo e de péssimo humor
Destrutivo como a chuva
Poderoso como os trovões do senhor
Arrogante esqueci de minha alcunha
Passado presente futuro são todos iguais
Se os mesmos erros você comete sem pudor ou mais
Não tenho por que correr!
O tempo que me espere até morrer
A eternidade é pra quem busca morrer por ela

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